Durante sua tradicional oração do Angelus, o papa Francisco recordou neste domingo (9) os ataques nucleares sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, que disse serem o “símbolo do poder desmedido de destruição do homem”.
A uma multidão reunida sob um sol escaldante na Praça de São Pedro, Francisco afirmou que as explosões foram um “acontecimento trágico que continua a provocar horror e repulsa”.
Para o pontífice, elas são “o símbolo do poder desmedido da destruição humana quando se faz um uso errado dos avanços da ciência e tecnologia.”
Francisco publicou recentemente uma encíclica sobre o meio ambiente, intitulada “Laudato si”, na qual alerta a humanidade sobre a sua propensão excessiva ao antropocentrismo, em detrimento da natureza.
“O antropocentrismo moderno coloca a razão de ordem técnica acima da realidade. A vida está sendo abandonada às circunstâncias condicionadas pela tecnologia, vista como a principal forma de interpretar a existência”, escreveu.
Apelando para o que a humanidade “renuncie para sempre à guerra e acabe com as armas nucleares e de destruição em massa”, Francisco destacou a necessidade de construir uma “ética da fraternidade” no mundo.
“Que em todo o mundo se eleve uma única voz: não à guerra e à violência, sim ao diálogo e à paz”, exclamou o papa.
“Com a guerra, sempre perdemos, a única maneira de ganhar uma guerra é não fazê-la”, acrescentou.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula