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O papa Francisco lembrou nesta sexta-feira o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto com uma mensagem nas redes sociais na qual pediu que o assassinato de milhões de judeus perpetrado pelo regime da Alemanha nazista não seja “esquecido nem negado”.
“A memória do extermínio de milhões de judeus e pessoas de outros credos não pode ser esquecida nem negada”, disse o pontífice em mensagem aos seus seguidores no Twitter.
“Não pode haver fraternidade sem primeiro eliminar as raízes do ódio e da violência que alimentaram o horror do Holocausto”, acrescentou Francisco em suas contas sociais em inglês, italiano, alemão, espanhol e português.
Nesta sexta-feira é lembrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto — que causou a morte de cerca de seis milhões de judeus pelas mãos do regime nazista na Alemanha — e comemorada a libertação em 1945 do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau.
Além do papa, outros líderes enviaram mensagens de lembrança às vítimas dos nazistas por ocasião da celebração do Dia Internacional da Memória do Holocausto, como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de origem judaica.
Os judeus "não esquecem nem perdoam os perversos negadores do Holocausto, para quem um único Holocausto não foi suficiente", destacou o presidente israelense, enquanto Zelensky enfatizou que "a indiferença, junto com o ódio, mata".