Um advogado americano disse nesta quarta-feira que vai insistir com a ação judicial que acusa o Papa Bento XVI de acobertar o abuso sexual de três meninos por um seminarista no Texas, mesmo com o pedido do Pontífice por imunidade diplomática.

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- Essa ação diplomática interrompeu o processo em seu estágio inicial - disse Daniel Shea, que representa um dos três querelantes da inédita ação civil. - Mas há vários caminhos que podemos seguir, dependendo do que o Departamento de Estado (dos EUA) fizer - afirmou ele, acrescentando esperar tomar um depoimento do papa ainda este ano.

A embaixada do Vaticano em Washington entrou em maio com um pedido junto ao governo dos EUA para declarar imunidade para o Papa Bento XVI pelo fato de ele ser chefe de Estado, de acordo com documentos apresentados por Shea.

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Shea convocou uma entrevista coletiva em Roma, na quarta-feira, para anunciar que vai insistir com a ação. Na terça-feira, ele participou de uma manifestação organizada pelo Partido Radical da Itália exigindo que o presidente americano, George W. Bush, recuse o pedido de imunidade do papa.