O papa alemão Bento XVI perguntou neste domingo onde Deus estava quando 1,5 milhão de pessoas, a maioria judeus, foram mortas no antigo campo nazista de concentração de Auschwitz.
Falando perto de onde judeus eram levados de trem para câmaras de gás e crematórios, o papa disse ser quase impossível falar neste "lugar de horror", especialmente como um papa alemão.
- Em um lugar como este, as palavras se perdem. No final, só pode haver um aterrador silêncio, um silêncio que é por si só um franco grito para Deus: Por que, Senhor, permaneceu em silêncio? Como pode tolerar tudo isso? - disse ele em italiano ao discursar.
- Nosso silêncio se torna, então, uma súplica por perdão e reconciliação, um pedido para Deus nunca deixar isso acontecer de novo - afirmou ele, ao final de sua visita de quatro dias à Polônia.
O complexo de Auschwitz, na Polônia ocupada pelos nazistas era peça-chave na "Solução Final" de Adolf Hitler de exterminar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Seis milhões de judeus foram mortos antes que os Aliados vencessem a Alemanha nazista e liberassem os campos.
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