Cidade do Vaticano - O Papa Bento XVI rechaçou a ideia de Jesus como um revolucionário político e insistiu no fato de que uma revolução violenta nunca deve ser levada a cabo em nome de Deus. O Papa fez os comentários em um novo livro, vendido desde ontem, no início do período da Quaresma.

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No mesmo livro, o pontífice nota que os judeus não devem ser considerados culpados pela morte de Cristo. O livro Jesus de Nazaré – Semana Santa: da entrada a Jerusalém até a Ressurreição é o segundo de uma trilogia sobre Jesus planejada por Bento XVI. A primeira parte, que co­­briu o primeiro ministério de Jesus, ficou na primeira posição na lista de livros mais vendidos na Itália quando foi publicado, em 2007.

Já foram impressas 1,2 milhão de cópias da nova obra, em sete idiomas. No livro, o Papa insiste que Jesus nunca advogou por uma revolução violenta, como afirma a Teologia da Libertação, e disse que a violência não era seu caminho, independentemente da validade da motivação.

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O Papa Bento XVI denuncia frequentemente a violência mo­­tivada por questões religiosas contra cristãos no Oriente Mé­­dio, no Paquistão e em outros lugares.

Best-seller

A nova obra, de mais de 300 páginas, espera ser um êxito editorial como foi o primeiro volume. Os livros do Papa geralmente viram fenômenos editoriais, e recentemente o Vaticano informou que quase um milhão de exemplares do livro de entrevistas Luz do mundo já foram vendidos.

"Desejo apresentar ‘a figura e a mensagem’ de Jesus. Exage­rando um pouco, queria descobrir o Jesus real", escreveu Bento XVI, um reconhecido teólogo.

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