O Papa Bento XVI voltou a reforçar neste domingo a posição da Igreja Católica contra a legalização do aborto e da eutanásia. O Pontífice escolheu os dois temas para ilustrar seu sermão dominical do Ângelus, pronunciado para milhares de fiéis católicos na Praça São Pedro, no Vaticano.

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Bento XVI lembrou que neste domingo, na Itália, celebra-se a Jornada da Vida e disse que esta é "obra de Deus" e "não pode ser negada a ninguém, nem ao pequeno e indefeso feto nem a quem apresenta graves incapacidades", em referência ao aborto.

O Pontífice também disse aos presentes para não caírem "no engano de pensar que se pode dispor da vida até poder interrompê-la com a eutanásia, mascarando-a com um véu de piedade humana".

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Depois, o Papa se referiu à família, afirmando que o núcleo familiar "passa por uma profunda crise e tem que enfrentar vários desafios", razão pela qual, disse, "é necessário defendê-la, ajudá-la, protegê-la e valorizá-la em sua existência única".

Embora a obrigação de defender a família seja, em primeiro lugar, "da competência dos cônjuges", o Papa disse também que este é "um dever prioritário da Igreja e de toda instituição pública". Por isso, pediu "iniciativas pastorais e políticas que levem em conta as necessidades reais dos cônjuges, dos idosos e das novas gerações".