Diferenças
Obama insiste em marcar distâncias com as intervenções dos EUA no Iraque e Afeganistão e com a estratégia seguida então por seu antecessor George W. Bush. "Quero que os americanos entendam que este esforço será diferente das guerras do Iraque e Afeganistão", ressaltou. Obama quer que a intervenção se limite a ataques aéreos e ao apoio às forças terrestres que lutam contra os jihadistas no Iraque e na Síria.
O papa Francisco afirmou ontem que se pode falar atualmente de uma terceira Guerra Mundial que acontece "em partes, mediante crimes, massacres e destruições" e invocou a paz para deter a "loucura" bélica. O pontífice fez as afirmações durante a homilia pronunciada no cemitério militar de Fogliano Redipuglia, que visitou para lembrar os soldados mortos na Primeira Guerra Mundial por ocasião de seu centenário, e as vítimas de todos os conflitos bélicos.
"Hoje, após o segundo fracasso de uma guerra mundial, talvez possamos falar de uma terceira guerra combatida em partes, com crimes, massacres, destruições", afirmou. Francisco disse que a guerra é "uma loucura que cresce destruindo e estragando tudo, até a relação entre irmãos e o mais formoso que Deus criou, o ser humano".
Também lembrou que hoje em dia há muitas vítimas porque "na sombra" convergem "interesses, estratégias geopolíticas e ganância por dinheiro e poder", que frequentemente encontram justificativa na ideologia. Ele criticou a indústria armamentista, "que parece ser tão importante", e a rotulou, junto de outros fatores, de "planificadores do terror" e de "organizadores do desencontro".
Fogliano Redipuglia teve um dos mais violentos fronts da Primeira Guerra Mundial. Ali estão dois cemitérios em que jazem combatentes dos dois lados em conflito naquele front: o império austro-húngaro e a Itália.
Obama pede que erros do passado sejam evitados
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ontem em seu discurso semanal que sejam evitados "os erros do passado" na campanha militar para conter o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
"Temos que usar nosso poder sabiamente. Temos que evitar os erros do passado. O poder militar americano é incomparável, mas isto não pode ser só a luta dos Estados Unidos", disse em sua alocução dos sábados, divulgada em comunicado da Casa Branca.
Obama anunciou na última quarta-feira a ampliação de sua campanha contra o EI à Síria e o envio de 475 militares mais ao Iraque. "A melhor maneira de derrotar um grupo como o EI não é enviar um grande número de forças de combate americanas para iniciar uma guerra terrestre no centro do Oriente Médio. Isso não serviria para nossos interesses. De fato, só iríamos fomentar o extremismo ainda mais", disse em seu discurso.
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