O papa Francisco começa nesta quarta-feira sua visita à Coreia do Sul, sua terceira viagem internacional após vir Brasil e à Terra Santa, na qual levará seu interesse na evangelização de Agarrava e seu desejo de reconciliação da península.

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O avião do pontífice decolará às 16h (11h em Brasília) de Roma acompanhado pelo secretário de Estado Vaticano, Pietro Parolin e o presidente do Pontifício Conselho para os Laicos, Stanislaw Rylko.

Também viajará um funcionário do Vaticano, desta vez do posto telefônico, já que Francisco decidiu premiar assim os trabalhadores da Santa Sé.

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O papa chegará em Seul em 14 agosto e após celebrar uma missa na Nunciatura da capital coreana, onde ficará hospedado, irá à sede da presidência para se reunir com as autoridades e com a presidente sul-coreana, Park Geun-hye.

Na mesma tarde, Francisco realizará uma reunião com os bispos coreanos na sede da Conferência Episcopal.

Sexta-feira, 15 de agosto, viajará de helicóptero até a cidade de Daejeon, onde realizará a missa de início da Jornada da Juventude em um estádio, depois visitará o santuário de Solmoe, onde se reunirá com jovens vindos de 23 países asiáticos.

O Vaticano informou que seis mil jovens participarão da Jornada, dois mil deles vindos de outros países asiáticos.

O papa discursará em inglês neste evento e em outras três ocasiões, e fará o resto dos discursos em italiano.

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Francisco é o segundo papa que visita o país asiático. João Paulo II viajou para a Coreia do Sul em 1984 e em 1989, irá sábado, 16, a Gwanghwamun para a beatificação de Paul Yun Ji-Chung e outros 123 mártires, assassinados por sua fé em 1791 com a chegada do cristianismo à Coreia.

O papa destacará então como neste país, no qual os católicos são apenas 10% da população, existe uma Igreja dinâmica com cem mil batismos de adultos a cada ano.

No sábado ainda visitará um centro de recuperação de incapacitados, a Casa da Esperança, em Kkottongnae, e na cidade se reunirá com comunidades de religiosas e membros do apostolado laico.

No domingo, Francisco chegará a Haemi, onde no santuário desta cidade se encontrará com os bispos da Ásia e depois no Castelo oficiará a missa que fechará a Jornada da Juventude asiática.

O papa dedicará a segunda-feira, 18 de agosto, à celebração da missa para "a paz e a reconciliação", como foi denominada pelo Vaticano, na catedral de Myeong-dong em Seul, e depois retornará a Roma.

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A expectativa é que a visita do pontífice pudesse servir para a aproximação das duas Coreias, mas isto se tornou improvável diante da recusa das autoridades norte-coreanas ao convite dos organizadores de mandar uma representação dos católicos do país.

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