O papa Francisco visitaria Aparecida (SP), além do Rio de Janeiro, em sua primeira viagem internacional, marcada para julho. A informação foi revelada pela presidente Dilma Rousseff, que nesta quarta-feira esteve em uma reunião privada com o pontífice, no Vaticano. Mas o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, disse à reportagem que o Vaticano não tinha ainda nenhum anúncio oficial a fazer sobre a viagem.
Ao ser questionada por um jornalista argentino sobre o que achava de um papa argentino, Dilma respondeu: "vocês tem muita sorte. Mas, como dizemos no Brasil, o papa é argentino, mas Deus é brasileiro". Dilma contou que o papa conversou "em portunhol" e que confirmou sua presença na Jornada Mundial da Juventude, evento que deve atrair milhões de pessoas ao Rio de Janeiro em julho deste ano. Mas a viagem não se limitará à capital carioca. "O papa me informou que também irá para Aparecida", disse Dilma, ao deixar o encontro.
Já Lombardi tinha uma versão diferente. "Não tenho nenhum detalhe a confirmar", disse. "A presidente está livre para dizer o que quiser. Mas de nossa parte não há nada ainda a ser anunciado", afirmou.
Lombardi reconheceu que a viagem ao Brasil deve de fato ocorrer. "Mas os planos ainda não estão feitos", disse. Quando ainda era cardeal, Jorge Bergoglio esteve em Aparecida em 2007 para a Conferência Episcopal Latino-americana. Na conversa de cerca de 30 minutos, o papa ainda teria demonstrado comoção diante da tragédia de Santa Maria - o incêndio que matou mais de 200 pessoas numa boate. Segundo ela, o papa ainda tratou do tema das drogas e principalmente em relação ao crack em sua conversa com a presidente. "Ele é um papa muito normal", completou a presidente, que nesta quarta retorna ao Brasil.
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