Os sobreviventes das inundações no Paquistão, que já vêm sofrendo com a escassez de água e comida, iniciaram ontem o jejum pelo mês sagrado do Ramadã, um período normalmente festivo porém afetado este ano pelo desastre e o medo de um futuro incerto. "Com ou sem o Ramadã, estamos morrendo de fome", disse Mai Hakeema, uma mulher de 50 anos que estava sentada ao lado do marido doente na cidade de Sukkur.
Os muçulmanos jejuam do amanhecer até o entardecer durante todo o mês para controlar seus desejos e solidarizar-se com os pobres. O mufti Muneebur Rehman, um dos principais estudiosos do islamismo, disse que as vítimas que estão em situações difíceis e dependem de caridade podem evitar o jejum ou cumpri-lo mais adiante, durante o ano.
Um navio da Marinha norte-americana, com helicópteros e cerca de mil fuzileiros navais, chegou à costa sul do Paquistão para ajudar nos trabalhos de socorro. As Nações Unidas, por sua vez, advertiram que as represas da Província de Sindh correm o risco de desmoronar.
O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Maurizio Giuliano, disse que, segundo cálculos de funcionários da entidade, pelo menos um quarto do Paquistão foi afetado pelas piores inundações da história do país.
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