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Estado de exceção

Paquistão liberta ex-primeira-ministra Benazir Bhutto

Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" (Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical)

A ex-primeira-ministra Benazir Bhutto foi libertada na noite desta sexta-feira, hora local, da detenção domiciliar em Islamabad, anunciou uma fonte do ministério do Interior.

A ex-primeira-ministra foi declarada em prisão domiciliar nesta sexta-feira (9) pela manhã em sua casa de Islamabad, para que a polícia a impedisse de sair para participar de um comício destinado a exigir o fim do estado de exceção instaurado há sete dias pelo presidente do Paquistão, Pervez Musharraf.

"Devido a sérias ameaças (de atentados contra ela), o governo a notificou de uma ordem de confinamento" em seu domicílio, declarou à AFP Shahid Nadeem Baluch, chefe da polícia de Islamabad.

Ao tentar sair de carro para o local do protesto, pela manhã, a residência de Benazir foi cercada por centenas de policiais.

O governou alegou falta de segurança para a prória ex-premiê para segurá-la na casa dela.

Um advogado do PPP, Raja Javed Ashraf, disse à "Geo TV" que cerca de 5 mil militantes do partido foram detidos pelas autoridades. "É uma ação repressiva contra nós", denunciou.

Sob pressão internacional, Musharraf anunciou na quinta-feira (8) eleições legislativas em 15 de fevereiro e prometeu deixar o uniforme militar antes de tomar posse de seu novo mandato presidencial.

No entanto, Bhutto considerou o anúncio insuficiente e exigiu que o general deixe o comando do Exército no prazo de uma semana.

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