Forças paquistanesas apoiadas por tanques e artilharia reagiram a ataques do Taleban em Orakzai, no noroeste do país, matando quase 40 militantes, informou uma autoridade do governo.

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Orakzai se tornou um reduto do Taleban desde que as forças de segurança intensificaram a ofensiva contra suas fortificações em outras partes do noroeste de maioria étnica Pashtun no ano passado, disseram fontes de segurança.

O Paquistão, importante aliado norte-americano, vem aumentando os ataques em Orakzai e os militantes têm retaliado.

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Sajid Khan, funcionário do governo na região, disse à Reuters que dezenas de militantes atacaram um posto de segurança em um vilarejo no início do domingo.

"Eles usaram lançadores de granadas, morteiros e metralhadoras, mas a reação de nossos soldados foi rápida e dura", disse Khan, que estava em Kalaya, a maior cidade da região. "Vinte e cinco militantes foram mortos e dez feridos no embate", afirmou ele.

Horas mais tarde, militantes emboscaram um comboio militar em um vilarejo próximo e pelo menos doze dele foram mortos, disse Khan, que ainda afirmou que só um soldado do governo foi ferido nos combates.

Não houve confirmação independente do número de baixas informado por Khan, mas uma autoridade de segurança que não quis se identificar forneceu números semelhantes.

A ação do Paquistão contra a militância no decorrer de 2009 mereceu elogios dos EUA e atenuou os temores de que os militantes pudessem ameaçar o Estado ou até mesmo ter acesso a seu arsenal nuclear.

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A atuação ao longo da fronteira afegã é vista como crucial aos esforços norte-americanos para levar estabilidade ao Afeganistão, especialmente quando Washington envia mais tropas para lutar contra uma insurgência Taleban feroz antes da retirada gradual programada para começar em 2011.

De acordo com fontes de segurança, cerca de 170 militantes foram mortos em várias semanas de embates em Orakzai, mas não há confirmação independente desses números.

Orakzai foi um reduto para o líder paquistanês do Taleban Hakimullah Mehsud, que se acredita ter sido morto por um avião de ataque não-tripulado dos EUA no Waziristão do Norte, na fronteira afegã, em janeiro.