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OTAN

Paquistão quer que EUA se desculpem por assassinatos

As tentativas dos Estados Unidos de reconstruir seu relacionamento com o Paquistão parecem estar paralisadas na questão do pedido de desculpa dos EUA pela morte de 24 soldados paquistaneses no fim de novembro na fronteira com o Afeganistão após um ataque das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Autoridades norte-americanas visitaram o Paquistão na sexta-feira para retomar conversações, mas saíram sem um acordo. Neste sábado, uma nota do gabinete do presidente paquistanês afirmou que Asif Ali Zardari disse às autoridades dos EUA que Washington precisava ajudar o país a alcançar uma "fechamento" sobre a morte dos soldados na fronteira com o Afeganistão seguindo as recomendações do parlamento paquistanês.

O parlamento pediu que Washington se desculpasse pelo incidente. Os EUA expressaram sentimentos, mas se recusaram a pedir desculpas. O Paquistão fechou linhas de abastecimento dos EUA e da OTAN e cortou a maior parte do contato com Washington, além de ordenar que um avião não-tripulado deixasse uma base no sul do país. As informações são da Associated Press.

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