Forças de segurança paquistanesas invadiram neste domingo (11) um edifício de escritórios e resgataram 39 pessoas tomadas como reféns por suspeitos militantes do Taliban após um atrevido ataque ao quartel-general do Exército.

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O ataque de sábado na fortemente armada central do Exército, na cidade de Rawalpindi, que fica perto da capital Islamabad, ocorreu enquanto os militares preparavam uma ofensiva contra os militantes no Waziristão do Sul, reduto dos militantes na fronteira com o Afeganistão.

O ataque no coração do Exército levantou dúvidas sobre as afirmações do governo de que os militantes estavam virtualmente incapacitados devido a recentes derrotas.

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Três reféns, dois membros das forças de segurança e quatro militantes foram mortos na operação de resgate, afirmou o porta-voz do Exército, major-general Athar Abbas.

Um militante ferido foi capturado e Abbas afirmou que se tratava do líder do grupo. "Agora não há mais terroristas lá. A operação acabou," disse.

Militantes paquistaneses do Taliban ligados à Al Qaeda lançaram inúmeros ataques nos últimos anos, a maioria contra o governo e forças de segurança, incluindo bombas em Rawalpindi

"Três reféns foram mortos por disparos de militantes, afirmou Abbas.

Em março, homens armados atacaram a equipe de críquete do Sri Lanka enquanto ela se dirigia para uma partida na cidade de Lahore.

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A ofensiva contra o Exército ocorreu no final de uma violenta semana no país. Na segunda-feira, um homem-bomba atacou um escritório da ONU (Organização das Nações Unidas) em Islamabad, matando cinco pessoas. Na sexta, outro suspeito homem-bomba matou 49 pessoas em Peshawar.

Os Estados Unidos precisam da ajuda paquistanesa contra militantes que cruzam a fronteira para o Afeganistão para lutar contra as forças lideradas pelos EUA no país.

Em março, militantes chegaram a apenas 100 quilômetros de Islamabad, espalhando preocupações entre os aliados, incluindo os EUA, das perspectivas paquistanesas, além de temores pela segurança do arsenal nuclear do país.