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Inspetores vão monitorar fechamento de reator

Viena – Um segundo time de inspetores da Organização das Nações Unidas está previsto para chegar à Coréia do Norte neste fim de semana para monitorar o fechamento de um reator de produção de plutônio, informou ontem a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Segundo informou a agência, os inspetores embarcaram ontem de Viena para Pequim, onde chegam hoje e logo embarcam para Pyongyang, onde devem chegar sábado.

Eles chegam ao país comunista com a missão de substituir o primeiro time de inspetores que começou a trabalhar no último dia 12 no monitoramento do fechamento do reator de Yongbyon, um componente-chave do programa nuclear norte-coreano.

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Islamabad – O Paquistão realizou ontem um bem-sucedido teste de seu novo míssil de cruzeiro nuclear anti-radar, informou o Ministério da Defesa. O míssil, denominado Babur (Hatf-VII), tem um alcance de 700 quilômetros e capacidade de iludir os radares. Já havia sido testado em março de 2005, mas passou por várias mudanças até a versão atual.

O míssil pode levar ogivas nucleares ou convencionais e ser disparado de submarinos militares ou aviões de combate F-16 e F-17, segundo fontes do Exército. O comunicado militar ressaltou que o novo teste serve para "reforçar a segurança nacional" do Paquistão, que mantém uma tensa corrida armamentista com a Índia.

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Um comunicado afirma que o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, e o primeiro-ministro, Shaukat Aziz, parabenizaram os cientistas e engenheiros pelo êxito.

Índia e Paquistão são rivais desde sua independência do Império Britânico e partilha, em 1947. Os dois países passaram a realizar habitualmente testes de mísseis desde que começaram sua particular corrida armamentista nuclear, em maio de 1998.

Em 2004, ambos países asiáticos colocaram em andamento um lento processo de paz para acabar com seis décadas de hostilidade e resolver sua disputa sobre o território de Caxemira, a causa das três guerras indo-paquistaneses.

Em fevereiro de 2007 o Paquistão assinou um histórico contrato com a Índia, que acabou com o perigo de possíveis acidentes provocados por armas atômicas.

O Paquistão, no entanto, não disse se informou antecipadamente Nova Délhi sobre o teste do míssil Babur, já que ambos países têm um acordo segundo o qual devem informar mutuamente sobre testes de mísseis balísticos.

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