São Paulo - A divulgação pela Casa Branca da certidão de nascimento do presidente Barack Obama no final de abril não convenceu todos os americanos de que ele realmente nasceu nos Estados Unidos. Segundo uma pesquisa divulgada ontem pelo instituto Gallup, 13% dos americanos ainda dizem acreditar que ele "provavelmente" ou "definitivamente" nasceu em outro país.
Obama nasceu em Honolulu, no Havaí, filho de uma americana e um queniano. A polêmica sobre a certidão de nascimento surgiu de especulações de seus rivais, para quem ele teria nascido no Quênia ou na Indonésia, onde passou parte da infância o que o proibiria de concorrer à Presidência dos Estados Unidos.
Após receber provocações do pré-candidato republicano à Presidência, o empresário e apresentador Donald Trump, Obama ordenou a divulgação de sua certidão de nascimento completa na internet, no fim do mês passado.
Por outro lado, a pesquisa mostra que aumentou o número de americanos que acreditam que seu presidente nasceu no Havaí. Antes da divulgação do documento, 38% diziam que ele "definitivamente nasceu nos Estados Unidos". Após a publicação, o número subiu para 47%.
A porcentagem de cidadãos que disse que ele "provavelmente" nasceu nos EUA permaneceu em 18%. A primeira pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de abril, antes da divulgação da certidão (27 de abril), e a segunda entre os dias 5 e 8 de maio.
A pesquisa também separou opiniões de democratas e republicanos. Entre os republicanos, a porcentagem dos que não acreditam na nacionalidade de Obama caiu de 43% para 23%.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”