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Rio de Janeiro - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou ontem que Cuba estar ausente da Organização dos Estados Americanos (OEA) é uma "anomalia". Amorim fez o comentário antes da realização nesta semana da quinta Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, sem a presença da ilha comunista. Segundo o chanceler, as Américas precisam fazer um esforço para promover a inclusão de Cuba.

"Cuba estar ausente do sistema interamericano, incluindo a OEA, é uma anomalia que precisa ser corrigida", disse Celso Amorim a jornalistas, durante visita ao Rio de Janeiro. "Todos os países do continente, com exceção de El Salvador, que deve melhorar essa situação em breve, e os EUA, têm relações comercias com Cuba. Quando você está em um pelotão e todo mundo marcha de um jeito e você de outro, é provável que você esteja errado", avaliou Amorim.

A quinta Cúpula das Américas ocorrerá em Trinidad e Tobago de 17 a 19 de abril, e reunirá mais de 30 líderes da região, além do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

O governo cubano, suspenso da OEA desde 1962 devido a seu alinhamento com o então bloco soviético, não participará da cúpula. Vários líderes da América Latina e Caribe já avisaram que usarão a cúpula para pressionar Obama a acabar com um embargo contra a ilha comunista em vigor há 47 anos.

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