Londres - Apesar da imagem negativa que o default (moratória) do Equador traz para a América Latina, analistas que atuam no exterior acreditam que os outros países da região não seguirão a mesma decisão do presidente Rafael Correa.
"O Equador será fortemente punido pelo mercado, então não vejo as outras nações da América Latina tomando a mesma medida", afirmou o analista Daniel Linsker, da consultoria britânica Control Risks.
"Eu não acredito que qualquer outra nação da América Latina seguirá o default do Equador", reforçou Alejandro Grisanti, do Barclays Capital. Para Douglas Smith, do Standard and Chartered, o evento acabará sendo um "caso isolado".
Para os especialistas, a decisão do presidente Rafael Correa foi ideológica, já que o país teria condições de honrar o débito se quisesse.