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Terror

Para atirador norueguês, atos foram "necessários"

Anders Behring Breivik, acusado pelos dois ataques que deixaram 92 pessoas mortas ontem em Oslo, capital da Noruega, admitiu hoje os crimes. Segundo a televisão estatal NRK, seu advogado, Geir Lippestad, disse que Breivik planejou o atentado por um longo período.

De acordo com a TV2, Lippestad afirma ainda que o atirador "acredita que suas ações foram atrozes, mas que, na cabeça dele, elas foram necessárias". A agência de notícias NTB disse que Breivik era membro de um clube de tiro e tinha a posse legal de algumas armas.

Ainda conforme a NTB, o suspeito escreveu um manifesto de 1,5 mil páginas antes do ataque, no qual ele critica o multiculturalismo e a imigração de muçulmanos. O manifesto também descreve como adquirir explosivos e continha fotos de Breivik. A polícia de Oslo se recusou a comentar sobre o documento.

A polícia acusou Breivik de terrorismo. Ele será denunciado na segunda-feira, quando um tribunal vai decidir se a polícia pode mantê-lo preso enquanto continua a investigação. Se condenado, ele pode pegar até 21 anos de prisão.

Segundo as autoridades norueguesas, 85 pessoas, a maioria adolescentes, foram mortas no tiroteio em um acampamento da juventude do Partido Trabalhista, na ilha de Utoya. Outras sete pessoas morreram em um ataque a bomba, horas antes, contra prédios do governo em Oslo.

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