O ex-vice-presidente norte-americano Dick Cheney afirmou na noite de ontem que o enfraquecido presidente do Egito, Hosni Mubarak, é um "bom amigo" dos Estados Unidos e pediu uma resposta imparcial de Washington à crise política que assolou o país do norte da África nas duas últimas semanas.
"Eu acho que o presidente Mubarak precisa ser tratado como mereceu ao longo dos anos, porque ele tem sido um bom amigo, não apenas dos Estados Unidos, mas de um monte de gente com quem fazemos negócios", disse Cheney, durante um encontro em Santa Bárbara, Califórnia, para comemorar o 100º ano de nascimento do falecido ex-presidente americano Ronaldo Reagan.
Ao falar sobre a possibilidade de Mubarak deixar o poder, no entanto, Cheney comentou que todos um dia precisam "desistir e seguir em frente". "É uma decisão que apenas os egípcios poderão tomar", disse.
O comentário de Cheney ocorre num momento em que o presidente dos EUA, Barack Obama, intensifica os esforços diplomáticos para uma rápida transição do poder no Cairo. Em comunicado divulgado no sábado, a Casa Branca destacou a necessidade de uma "transição organizada e pacífica, começando desde já".
Cerca de 300 pessoas foram mortas no Egito desde que estouraram as primeiras manifestações contrárias ao regime de Mubarak, em 25 de janeiro. Mubarak, que prometeu não concorrer à reeleição em setembro, está no poder há quase 30 anos. As informações são da Dow Jones.
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