A administração Bush acredita haver um consenso entre os aliados-chave, incluindo Rússia e China, para insistir em sanções da ONU contra o Irã, caso a oferta para negociações com Teerã falhe, disse uma autoridade do governo americano na quarta-feira.
A autoridade se referiu à oferta de Washington feita na quarta-feira dizendo que, se o Irã suspender seu programa de enriquecimento de urânio, os Estados Unidos vão se engajar nas negociações européias com Teerã.
Ele disse que "se eles (o Irã) não agirem assim, há um consenso que daí para frente teremos que proceder por meio do Conselho de Segurança (da ONU) com uma resolução e, com o tempo, dependendo da resposta iraniana, adotar sanções".
A autoridade, que falou a jornalistas sob a condição de anonimato, disse que o consenso incluía EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e as duas nações que se opuseram às sanções, Rússia e China.
- Eles concordaram que, se o Irã não aceitar a oferta para negociar, ou aceitar e depois não negociar de boa-fé, vamos voltar ao Conselho de Segurança e conseguiremos uma resolução - disse.
Ele afirmou ainda que a secretária de Estado Condoleezza Rice vai complementar o acordo na quinta-feira, em um encontro com as principais potências em Viena, sobre "a lista de sanções que poderia fazer parte" do processo no Conselho de Segurança.
- Isso não significa que todas as sanções estarão sobre a mesa no primeiro dia. É um processo e uma das coisas que queremos é aumentar a pressão sobre o Irã ao longo do tempo, baseado em seu comportamento - afirmou a fonte.
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