A agência espacial americana já enviou com sucesso pequenos robôs para a superfície de Marte, mas para a exploração do planeta vermelho por humanos, os atuais foguetes não são suficientes. Para carregar ao espaço habitats, veículos e outros equipamentos, a Nasa está construindo o maior foguete de lançamento do mundo, com estágio central de 65 metros de altura e 8,5 metros de diâmetro, e capacidade para carregar mil toneladas de combustível para abastecer quatro motores.
“Construir o estágio central é como construir uma casa”, disse Joan Funk, líder do Centro de Voos Espaciais Marshall, em Huntsville, Alabama. Com os imensos elementos soldados saindo do Centro de Montagem Vertical em Michoud, nós montamos as fundações, levantamos as paredes e colocamos o telhado. Os grandes itens estão no lugar. Agora está na hora de trabalhar a parte interna.
Até o momento, os engenheiros concluíram a montagem da parte principal do estágio central do foguete, um imenso tanque com 40 metros de altura para carregar 2 milhões de litros de hidrogênio líquido, a menos 253 graus Celsius. A segunda parte, que será montada acima nas próximas semanas, é um tanque para armazenar 750 mil litros de oxigênio líquido, com temperatura de menos 183 graus Celsius.
“Quando a montagem estiver completa, essas estruturas ainda terão que passar por mais processamento para se transformarem em partes funcionais do foguete”, disse Funk. “O estágio central tem partes com funções muito diferentes, que vão desde abrigar o computador de voo e as aviônicas primárias até armazenar o combustível para alimentar os quatro motores R-25.
O foguete do novo Sistema de Lançamento Espacial da Nasa tem estreia prevista para 2018, numa missão lunar, mas está sendo projetado para suportar missões tripuladas a Marte, previstas para acontecer na década de 2030.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares