A Igreja Católica da Venezuela disse nesta segunda-feira ao líder do país, Hugo Chávez, que ele não havia se comportado como um presidente ao criticar um cardeal que o tinha acusado de ser um ditador.

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No domingo, Chávez, que já entrou em choque com a cúpula da Igreja Católica outras vezes devido às críticas a seu governo, chamou o cardeal aposentado Rosario Castillo de um "bandido" golpista. Segundo o presidente, Castillo tinha "o demônio dentro dele".

Segurando um crucifixo, o presidente esquerdista usou parte de seu programa de TV e rádio semanal, chamado "Olá, presidente", para responder a Castillo, que criticou o governo dele em uma entrevista recente.

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Um arcebispo venezuelano saiu em defesa do cardeal e afirmou, nesta segunda-feira, que Chávez havia ao mesmo tempo insultado Castillo e deixado de responder às críticas feitas a seu governo, iniciado seis anos atrás.

- O presidente precisa entender que ele é precisamente isso, o presidente, e que deveria se comportar como tal - afirmou o monsenhor Roberto Luckert, arcebispo de Coro. - Ele deveria dar um exemplo de respeito se deseja ser respeitado - acrescentou o monsenhor.