Eventuais concessões aos palestinos "trarão guerra, e não paz", disse hoje o novo ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, em seu primeiro discurso no cargo.
Na cerimônia de posse realizada hoje na sede da chancelaria israelense em Jerusalém, Lieberman, um radical de extrema direita, também criticou os esforços de paz do governo anterior. A antecessora de Lieberman, Tzipi Livni, interrompeu o discurso de Lieberman e manifestou sua discordância. A situação gerou desconforto entre os diplomatas presentes.
A fala de Lieberman veio à tona pouco depois de o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, ter dito que o novo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não acredita na paz. Em Bruxelas, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, atual enviado especial do Quarteto de Madri (Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e União Europeia) ao Oriente Médio observou que Israel precisa apoiar plenamente a meta de viver em paz ao lado de um Estado palestino independente. Ele observou ainda que os próximos seis meses serão cruciais para o futuro do processo de paz.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo