Em discurso para cerca de 2 mil jovens em teatro no centro de Bruxelas, o presidente americano, Barack Obama, disse que as fronteiras da Europa não podem ser mudadas com uso de força e que o direito à autodeterminação dos povos está sendo testado pela Rússia.
Após introdução em que fez um histórico da luta por liberdade e justiça na Europa nos últimos três séculos, Obama disse que "não se pode esquecer as lições escritas nos cemitérios desses países [da Europa]" e que as vozes das leis e dos indivíduos vão vencer.
"Nações são livres, e acredito nisso porque esses ideais são verdadeiros e universais", disse Obama que criticou o Kremlin por violar as leis internacionais e a integridade da Ucrânia.
Obama disse rejeitar o referendo da Ucrânia e que pretende isolar a Rússia com sanções e "diminuir o grau de nossas relações".
"Se a Rússia aumentar a pressão aumentaremos as sanções [...] e vamos continuar a ajudar o governo da Ucrânia e sua economia", disse Obama.
O presidente dos EUA ressaltou que não se trata de uma nova Guerra Fria, pois a Rússia não lidera um bloco de países nem tem suas ações pautadas por uma ideologia. "O que queremos é defender os nossos aliados", disse Obama.
Otan
Obama disse que a presença da Otan nos Bálcãs foi reforçada e que, apesar da Ucrânia não fazer parte do grupo, "cada um dos membros da Otan tem que fazer sua parte". "Enquanto estivermos unidos o povo russo perceberá que não conseguirá nada com pressão e violência", disse Obama.
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