Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que Bashar al-Assad "não merece governar a Síria" e advertiram sobre a adoção de "novas medidas" caso a repressão contra a oposição persista.
"Os atos repulsivos e deploráveis" cometidos contra a população civil na repressão da revolta contra o governo, violando "de maneira flagrante" o plano árabe para sair da crise, assinado por Assad, mostram que "não merece governar a Síria", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em um comunicado.
A Casa Branca ressaltou que, caso o governo sírio não implemente em sua totalidade o plano da Liga Árabe para acabar com a violência, "a comunidade internacional tomará medidas adicionais para pressionar o regime de Assad para fazer com que a repressão termine".
A oposição síria exigiu nesta quarta-feira uma reunião emergencial com o Conselho de Segurança da ONU e com a Liga Árabe, após o massacre de 123 civis perpretrado pelas forças do regime no norte do país.
Segundo a ONU, os conflitos entre forças governamentais, população civil e desertores do exército já deixaram mais de 5.000 mortos desde março.
O Conselho Nacional Sírio (CNS) emitiu um comunicado pedindo a reunião "diante dos massacres horríveis" realizados pelo regime "contra civis desarmados, principalmente nas montanhas de Zauia, Idleb e Homs".
- Ativistas relatam 111 mortes no "dia mais sangrento" da Síria
- Oposição síria afirma que Assad negocia saída com países europeus
- Pelo menos 100 morrem na Síria, dizem ativistas
- Repressão deixa mais de 140 mortos na Síria em 2 dias
- Síria adota pena de morte para quem armar grupos terroristas
- Repressão das forças de Assad mata pelo menos 40 civis na Síria
- Síria: ONU condena violações aos direitos humanos
- Síria assina acordo que permite entrada de observadores no país
- Desertores matam seis militares na Síria
- Tunisianos comemoram primeiro aniversário da Primavera Árabe
Deixe sua opinião