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Ex-presidente

Para Peru, candidatura de Fujimori não afeta extradição

O Peru disse que a decisão do ex-presidente Alberto Fujimori de concorrer a uma vaga no Senado japonês "não afeta em nada" sua extradição do Chile e descartou que o governo do Japão possa interferir no processo, informou nesta quarta-feira o procurador-geral peruano, Carlos Briceño.

Fujimori, de 68 anos e filho de imigrantes japoneses, aceitou a proposta de um pequeno partido político do Japão para apresentar candidatura ao Senado japonês, em meio a um processo de extradição pedido por Lima devido a acusações de abuso aos direitos humanos e corrupção.

"Não afeta em nada a extradição porque ele (Fujimori) cometeu os crimes em nosso país", disse Briceño a uma televisão estatal. "Não tem nada a ver o tema político com o tema de jurisdição", acrescentou.

Fujimori está exilado em Santiago sob prisão domiciliar, à espera da decisão da justiça chilena sobre um processo de extradição iniciado pelo Peru em janeiro passado.

Briceño assegurou se mesmo que Fujimori for eleito senador ele não estaria blindado por "privilégios de imunidade", prerrogativa de mandatários ou diplomatas, segundo as leis vigentes, e o processo de repatriação ao Peru continuará normalmente.

O procurador descartou também uma possível influência do Japão sobre uma decisão do Judiciário chileno, já que esse poder é independente do Executivo, que poderia "politizar" o tema.

Pelo menos 150 pessoas chegaram nesta quarta-feira à embaixada do Chile em Lima para pedir a aceleração do processo de extradição. As eleições japonesas estão previstas para julho.

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