O Pentágono estuda realizar cortes significativos no alto comando das Forças Armadas dos Estados Unidos, conforme documentos obtidos pela emissora americana CNN e informações de um oficial de defesa, que falou sob anonimato com a emissora. A medida faz parte dos esforços do governo do presidente Donald Trump para reduzir o tamanho do Estado e eliminar gastos desnecessários.
Segundo os documentos, entre as mudanças avaliadas para fazer valer esses cortes estão a consolidação de comandos militares, a possível extinção de uma diretoria responsável pelo desenvolvimento, treinamento e educação das tropas conjuntas e a interrupção da expansão das Forças dos EUA no Japão. Além disso, o Departamento de Defesa considera fundir os Comandos Europeu e Africano em uma única estrutura com sede em Stuttgart, na Alemanha, bem como unir os Comandos do Norte e do Sul sob um novo comando denominado AMERICOM.
Os cortes em análise fazem parte de uma iniciativa mais ampla liderada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comandado pelo empresário Elon Musk, que tem pressionado diversas agências federais a adotar medidas drásticas para economizar recursos. Segundo o documento obtido pela CNN, a proposta foi elaborada neste mês por oficiais do Pentágono para apresentação a líderes militares de alto escalão. O atual orçamento anual das Forças Armadas americanas ultrapassa US$ 800 bilhões.