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Saúde

Para salvar vidas

Processo

Cidade do Cabo (Reuters) — Ativistas e médicos da África do Sul entraram na Justiça contra o governo por não ter tomado providências contra um famoso médico "dissidente" que promove o uso de vitaminas não-testadas para combater a epidemia de aids. A Campanha Ação de Tratamento e a Associação Médica Sul-Africana disseram que o ministro da Saúde, Manto Tshabalala-Msimang, negligenciou o público ao permitir que Matthias Rath continuasse atuando. "Ele está usando os pobres, principalmente os negros, como cobaias ... e o governo não está fazendo nada," disse o secretário-geral da TAC, Sipho Mthathi.

Redução

São Francisco (AFP) – São Francisco é a única cidade dos EUA onde diminuiu o número de novos casos de aids, o que pressupõe uma redução de relações sexuais de risco, especialmente sob o efeito de drogas. "São Francisco e o estado da Califórnia estavam no topo da epidemia, razão pela qual agora o fato de ter bons resultados na redução de casos de aids é uma boa coisa", diz Steven Tierney, diretor do programa de prevenção da aids na cidade. Na comunidade homossexual da cidade, o número de contaminados pelo vírus passou de um em três para um em quatro pela primeira vez desde o início da pandemia."

Campanha

Na Ásia há o temor de que se esteja na iminência de um crescimento explosivo de infecções por HIV. Até mesmo nos países ricos se observa um crescimento preocupante de infecções entre jovens heterossexuais e homossexuais, para os quais o apelo da mensagem em prol do sexo seguro na era dos anti-retrovirais é ausente ou tem impacto pequeno. O Fundo Mundial de Combate à Aids, Tuberculose e Malária lançou na semana passada um apelo para arrecadar US$ 3,3 bilhões para campanha e prevenção. Mundialmente, os recursos necessários são estimados em US$ 15 bilhões para 2006.

Vacina

São Paulo (Folhapress) — A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo começa a testar em janeiro uma vacina para prevenir o vírus HIV. A vacina será testada em pessoas saudáveis que não sejam portadoras do HIV. A intenção é avaliar os efeitos colaterais de quem tomar a vacina. Nos EUA os testes já ocorrem e, segundo a secretaria, foi verificado que os voluntários tiveram apenas um pouco de dor e vermelhidão no local da aplicação e, em alguns casos, febre. A vacina em teste não servirá para curar quem já tem HIV ou aids, mas para prevenir a doença.

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