Trailblazer (Pioneiro) e Tempo (Ritmo) estão cedendo o lugar para o Renegate (Renegado) e a Renaissance (Renascença). Sim, existe uma transição presidencial até para os codinomes usados pelo Serviço Secreto, que, de qualquer modo, são tudo menos secretos na crônica política de Washington.
O presidente eleito Barack Obama também conhecido como Renegade (Renegado) foi quem escolheu seu codinome, usado pelos guarda-costas quando sussurram naqueles microfones embutidos na manga do paletó. Mas teve de optar entre vários nomes que começavam com a letra R.
E, mantendo a tradição de codinomes para todos os membros da família iniciando com a mesma letra, a futura primeira-dama Michelle Obama recebeu o codinome de Renaissance (Renascença); as filhas Sasha e Malia são conhecidas como Rosebud (Botão de Rosa) e Radiance (Resplendor), respectivamente.
Quanto ao presidente George W. Bush e a sua mulher, Laura, não importa como será sua nova vida, o fato é que podem manter sua identidade alternativa, Trailblazer e Tempo. E vão continuar tendo direito à proteção do Serviço Secreto.
Criado em 1865 para caçar malfeitores, o Serviço Secreto, em 1913, passou a ser encarregado também da proteção do presidente. Hoje ele se encarrega da proteção não só do presidente e do vice, mas também de outras autoridades e dignitários em visita ao país.
A escolha dos nomes é feita de maneira a serem facilmente pronunciados e compreendidos em transmissões por rádio. Em geral, a autoridade protegida pode escolher o nome pelo qual será conhecida, e algumas têm uma maior liberdade de escolha do que outras. O que nem sempre é bom.
A primogênita de Al Gore, Karenna, tinha 19 anos quando seu pai se tornou vice-presidente, em 1993. Com idade suficiente para saber das coisas.
Em 1997, ela escreveu: "Desde quatro anos atrás, quando me chamaram e disseram duas sílabas e tem que começar com um S, eu me encolho no banco traseiro sempre que sou identificada como Smurfette".
Deixe sua opinião