O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a chacina ocorrida em uma igreja no Texas, no domingo (5), não é uma "situação de armas", mas "um problema de saúde mental em seu nível mais alto".
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Embora nenhuma autoridade local tenha questionado publicamente a saúde mental do suspeito - identificado como Devin Kelley, 26, - Trump afirmou que "este é o problema aí", e não deu mais detalhes.
"Baseado em relatos preliminares, esse era um indivíduo muito perturbado. Muitos problemas por um período de tempo muito longo", afirmou o presidente ao ser questionado sobre a chacina quando ele e o premiê japonês, Shinzo Abe, davam uma entrevista coletiva em Tóquio, durante a primeira visita oficial de Trump à Ásia.
"Temos muitos problemas de saúde mental em nosso país, como outros países têm. Mas essa não é uma situação de armas", afirmou.
Ataque
O ataque aconteceu na manhã de domingo (5), quando o suspeito, vestido com roupas pretas e armado com um rifle de assalto, abriu fogo na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, uma pequena comunidade no sul do Texas, matando 26 pessoas e ferindo 20. Trata-se do maior massacre na história do Estado, segundo o governador Greg Abbott.
Devin Kelley serviu como membro da Força Aérea em uma base no Novo México de 2010 até ser reformado após acusações de agressão contra sua mulher e filho.
A idade das vítimas vai de 5 a 72 anos, segundo as autoridades.
Entre elas está a filha de 14 anos do pastor da igreja batista, Frank Pomeroy, segundo a mãe da garota, Sherri Pomeroy, disse à rede CNN. O casal está em viagem fora do Estado.
Frequentadora da igreja batista, Amanda Mosel, 34, afirmou ao jornal "San Antonio Express" que sua afilhada de 13 anos foi morta no ataque. "Somos cerca de 50. É uma igreja bem pequena", disse ela, que não tinha ido ao templo neste domingo.
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