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Afeganistão

Para UE, eleições não foram livres

Kabul - As eleições presidenciais e provinciais realizadas no Afeganistão na última quinta-feira foram, no geral, corretas, embora não tenham sido livres em todas as partes do país, em razão de ameaças, avaliou o chefe da missão de observação da União Europeia (UE), Philippe Morillon.

"As eleições não foram livres em algumas partes do país devido ao terror em vigor (nessas regiões)", afirmou o chefe da missão, em entrevista concedida em Kabul. "O que vimos, no geral, foi considerado bom e equitativo por nossos observadores e com nossa metodologia", analisou Morillon, ressalvando que ainda não estava totalmente pronto para emitir uma avaliação definitiva sobre as eleições. "Podemos decidir que é uma vitória, uma vitória para o povo afegão", co­­mentou Morillon.

Outro lado

Segundo Nader Nadery, chefe da Fundação para Eleições Livres e Justas, uma das que monitoraram o pleito, dois homens foram atacados na província de Kandahar logo após terem votado. Eles teriam sido agredidos por militantes talebans que cortaram os dedos sujos de tinta.

Na semana da votação, os rumores de que os militantes poderiam cortar os dedos dos votantes se espalharam pelo país. O Taleban afirmou ser contra o pleito e disse que iria boicotar a eleição.

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