A tradicional parada militar pela avenida Champs-Elysées, em Paris, marcou nesta quinta-feira (14) o Dia da Bastilha. O evento contou com a participação de tropas enviadas para o Afeganistão e aviões de guerra que participam da ofensiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia. Entretanto, a apresentação teve uma nota de melancolia em razão das perdas de militares franceses. Hoje, um soldado francês foi morto no Afeganistão, um dia depois de um ataque suicida ter tirado a vida de outros cinco militares da França.
O presidente Nicolas Sarkozy, que preside as Forças Armadas da França, realizou uma reunião de emergência logo após a parada para definir novas formas de segurança, à medida que o país começa a planejar a retirada de seus quase quatro mil militares do Afeganistão. "Nós nos confrontamos com ações terroristas que são extremamente brutais e aqueles que as realizam terão de responder por elas", disse Sarkozy após o desfile.
Neste ano, a parada militar foi dedicada às forças francesas distribuídas pelo mundo e aos militares enviados para países estrangeiros como o Afeganistão. Mas Sarkozy, que fez uma visita surpresa às tropas francesas no Afeganistão na terça-feira, disse querer que o Dia da Bastilha fosse "dedicado a todos os soldados mortos em operação".
O Dia da Bastilha lembra os eventos de 14 de julho de 1789, quando uma multidão enfurecida invadiu a prisão da Bastilha em Paris, fato que ajudou a dar início à Revolução Francesa. As informações são da Associated Press.
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