Sob a supervisão de técnicos do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), atiradores militares deram início na tarde desta quinta-feira ao sacrifício de 820 cabeças de gado, vítimas de um foco de febre aftosa, informaram fontes oficiais.
O procedimento é feito na presença dos observadores internacionais Isabel Sánchez, representante da OPS-OMS, e Hernán Chiriboga, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. Os animais afetados pertencem à Estância Santa Helena, localizada em Sargento Loma, a 400km de Assunção, no departamento de San Pedro. O sacrifício, que consiste em tiros na cabeça, será concluído nesta sexta-feira. Os restos serão depositados em três valas comuns.
O Paraguai está sacrificando os animais como parte do processo para recuperar seu status sanitário internacional e retomar as exportações, que estão suspensas desde segunda-feira, após o surgimento do foco de aftosa em 13 cabeças da estância.
A carne bovina é o terceiro principal produto de exportação do Paraguai, depois dos cereais e oleaginosas.