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É inviável a aprovação em três meses da entrada da Venezuela ao Mercosul porque o estudo sobre o assunto no período estabelecido pelo presidente Hugo Chávez pode se prolongar por mais tempo, afirmaram nesta terça-feira vários legisladores.

O pedido venezuelano para entrar para o bloco atualmente está no Senado, um dos corpos legislativos do Congresso bicameral guarani, onde existe consenso sobre a questão, segundo seus integrantes.

"Teremos o tempo que for necessário para este estudo", afirmou o titular da Comissão das Relações Exteriores do Senador paraguaio, Alfredo Ratti, do opositor Partido Pátria Querida, um dos legisladores que deve emitir um relatório sobre o pedido de Chávez.

O senador Juan Carlos Ramírez Montalbetti, do opositor Partido Liberal Radical Autêntico, também concorda com ele.

Ratti se pronunciou publicamente contra a adesão venezuelana por considerar que o governo desse país violou a cláusula democrática do Mercosul ao fechar "de forma arbitrária" o canal RCTV.

"Há dúvidas sobre o caráter democrático do governo Chávez, mas o pedido será estudado", afirmou o presidente do Congresso paraguaio, o opositor liberal radical Miguel Abdón Saguier.

Para sua aprovação, o pedido venezuelano deve contar com o aval dos senadores e, depois, terá de obter o voto da Câmara dos Deputados, cujos integrantes garantem desconhecer o conteúdo da carta do governo de Caracas.

A Venezuela havia assinado em julho do ano passado o Protocolo de Adesão ao Mercosul e depois formalizou seu pedido de ingresso ao bloco, proposta que deve ser ratificada pelos Congressos de Paraguai e Brasil. Além dos dois países, Argentina e Uruguai integram o Mercosul e já aprovaram a entrada da Venezuela.

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