Em sua primeira ação como novo presidente do Paraguai, Federico Franco tenta convencer as nações sul-americanos de que seu país não se afastou da ordem institucional.

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Ele ordenou ao recém-nomeado Ministro das Relações Exteriores José Felix Estigarribia Fernandez que explique aos países vizinhos que a mudança abrupta de governo foi "completamente constitucional."

Franco substituiu o deposto presidente Fernando Lugo, julgado pelo Congresso por má gestão depois da morte de 17 pessoas em um confronto entre camponeses sem-terra e a polícia.

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Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia disseram que não iriam reconhecer o novo governo e caracterizaram a situação no Paraguai como uma ruptura institucional causada por um julgamento político "ilegítimo".

Franco, em sua primeira entrevista coletiva como presidente, reconheceu que o impeachment de Lugo, que começou de forma inesperada na quinta-feira, "foi um pouco rápido", mas disse que o seu país "não há ambiente de golpe, de bloqueio e não há soldados nas ruas."