Candidato à Presidência do Paraguai pelo governista Partido Colorado, Santiago Peña vota, em Assunção (Paraguai).| Foto: EFE/Raul Martinez
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As eleições no Paraguai para eleger presidente, governadores e parlamentares ocorre neste domingo (30). Pela manhã, os paraguaios enfrentaram filas nas assembleias de votação e a oposição apontou que em um local de Yby Pytá, grupos armados ligados ao narcotráfico e ao partido governista estavam impedindo o exercício do direito de voto.

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O voto no Paraguai é obrigatório, mas as sanções em caso de abstenção são leves e na maioria dos casos nunca são implementadas, de modo que, na prática, o comparecimento aos locais de votação tem um alto grau de voluntariedade. Tanto o partido governista quanto a oposição foram acusados ​​de induzir o voto em várias mesas. O coloradismo fala mesmo em “tentativas de violência em alguns locais do centro do país”.

A principal incógnita, segundo as pesquisas dos últimos dias, é se Santiago Peña, candidato do governista Partido Colorado, vencerá ou não o oposicionista Efraín Alegre, líder da Concertación, conglomerado de partidos de centro-esquerda. As pesquisas mais recentes mostram um empate técnico entre os dois candidatos.

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Os paraguaios residentes no exterior também votam em seções eleitorais instaladas na Argentina, Brasil, Estados Unidos e Espanha.

O candidato do governista Partido Colorado à Presidência do Paraguai, Santiago Peña, assegurou, antes da abertura das eleições gerais, que "cada voto de cada paraguaio e de cada paraguaio conta".

"Hoje definimos um modelo de país, escolhemos se queremos um Paraguai que aposte mais em seu capital humano ou perderemos novamente a enorme oportunidade de crescer promovendo o bem-estar econômico e social de nosso povo", disse o ex-presidente economista, da sede do Partido Colorado, em Assunção.

Em mensagem lida à imprensa, seguidores e o chefe do Coloradismo, o ex-presidente Horacio Cartes (2013-2018), garantiu que neste dia "um Paraguai que planeja seu futuro para dar o grande salto que precisamos ou um país que navega na improvisação”.


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