O presidente da Argentina, Alberto Fernández| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni
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Longas filas de passageiros em paradas de ônibus se multiplicam nesta terça-feira (8) devido a uma greve ferroviária que afeta aqueles que viajam de cidades da região da Grande Buenos Aires em direção à capital.

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O Ministério dos Transportes anunciou que a greve, que começou nas primeiras horas da manhã, afeta os trens que circulam na região metropolitana de Buenos Aires - que tem uma população de 14,8 milhões - assim como os trens regionais e de longa distância.

Dois sindicatos ferroviários - o de maquinistas de La Fraternidad e o da seção Oeste da Unión Ferroviaria, decidiram na noite de segunda-feira que os trens não funcionariam por 24 horas.

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Em comunicado, La Fraternidad alegou que a paralisação é para exigir um bônus de 50.000 pesos (R$ 1.619,50, de acordo com a cotação oficial) para aposentados e pensionistas diante do "não cumprimento do compromisso assumido" pelo Ministério do Trabalho e "uma falta de respeito" para com sindicatos e aposentados.

O secretário geral da seção Oeste da Unión Ferroviaria, Rubén Darío Sobrero, afirmou a vários meios de comunicação nesta terça-feira que o sindicato está "discutindo nada mais e nada menos" do que o bônus de emergência para os aposentados ferroviários, porque eles estão abaixo do limiar da pobreza.

Além disso, nesta terça-feira haverá uma greve de uma hora em uma das linhas de metrô da cidade de Buenos Aires, a partir das 14h, para exigir dois dias de folga por semana, mais funcionários e renovação da frota, conforme anunciado pela Associação de Trabalhadores metroviários.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]