A jornalista paranaense Amábyle Sandri, que está em Santiago, capital do Chile, vivenciou uma experiência nada agradável no país que foi atingido por um violento terremoto de 8,3 graus nesta quarta-feira (16). Ela conta que estava no metrô na hora do tremor mais forte e percebeu que o vagão começou a chacoalhar.
Segundo a jornalista, que mora em Cascavel, ela pensou que o balanço poderia ser em função da superlotação já que era horário de pico. “O vagão chacoalhou muito, bem forte”, relata.
Amábyle e o namorado Diogo Américo viajam a passeio para a cidade de Mendoza, mas, segundo ela, imprevistos fizeram com que ficassem em Santiago depois de passarem por Valparaíso e Viña del Mar. “A estrada estava fechada por causa do mau tempo”, contou. O condutor do metrô avisou que se tratava de um terremoto e que os passageiros poderiam escolher entre ficar no vagão ou sair. Ela escolheu sair. “Sou meio claustrofóbica”, diz.
Após desembarcar ela encontrou muita gente na rua e disse que parecia um cenário de filme. “Foi levemente desesperador. A sensação é de impotência. É diferente de uma turbulência, por exemplo. Tudo treme e por não ser algo que ocorre no Brasil, o despreparo também pesa”, afirma.
A jornalista conta que os chilenos pareciam apreensivos e olhavam para os postes para ter certeza de que o tremor havia acabado. “Conversei com um grupo de Chilenos e um dos rapazes disse que, pela noção que ele tem a intensidade tinha sido de uns 7.4 graus. Achei que era exagero, mas aí como optamos em vir a pé para o hotel vi muita gente na rua, todas as lojas fechando, não sei se foi coincidência de ter batido com o horário de fechamento do comércio”, relata.