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DRAMA

Paranaenses buscam notícias de parentes na Nova Zelândia

Moradoras de Christchurch se unem no lamento à tragédia na cidade. Centenas de prédios ficaram destruídos | John Kirk/Reuters
Moradoras de Christchurch se unem no lamento à tragédia na cidade. Centenas de prédios ficaram destruídos (Foto: John Kirk/Reuters)

Parentes e amigos de paranaenses que estão vivendo na Nova Zelândia passaram o dia de ontem em busca de informações sobre o estado deles. Uns ficaram aliviados, depois de conseguirem contato. Outros, no entanto, ainda estavam apreensivos por não terem conseguido uma só notícia. Como diversas instalações de telecomunicações foram danificadas, muitos pontos na cidade neozelandesa estão sem internet ou telefone.

A comerciante Rita de Cássia Faraj, de União da Vitória, teve sorte. Anteontem mesmo, conseguiu falar com o filho Houssan Faraj, 19 anos, que estuda inglês em Christchurch. "Ele disse que tinha tido um terremoto e que tinha sido feio. Mas eu só fui ter uma dimensão dos estragos quando vi pela tevê. Daí fiquei apavorada, parece que caiu a ficha", relatou Rita de Cássia.

Estudante de Tecnologia e Me­­catrônica na Universidade Tecno­­lógica Federal do Paraná (UTFPR), Faraj tornou a falar com a mãe ao longo do dia de ontem. Segundo ela, o filho relatou estragos em diversos pontos da cidade e que chegou a acampar com os amigos, temendo que um novo abalo destruísse a casa onde mora.

Mesma sorte não teve a bancária Alini Bini, de 27 anos, moradora de Toledo. Ela passou a terça-feira sem conseguir localizar os amigos de Christchurch que fez durante uma viagem, no ano passado, à Nova Zelândia. "Tenho uma amiga de Rondon com quem falei no último domingo, e ela estava em Christchurch. Ela voaria de volta ao Brasil por esses dias, mas nem tenho notícias se ela conseguiu embarcar."

Além da colega paranaense, Alini disse que busca informações de três conhecidos da família neozelandesa que a acolheu e também de uma amiga holandesa que morava ao lado da catedral de Christchurch, que desabou. "Até agora, ninguém tem sinal dela."

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