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Amigos do passageiro Lucas Menghini Rey, morto no acidente de trem em Buenos Aires, segura fotos do jovem. Parentes e amigos das vítimas marcharam nesta terça-feira (28) pelas ruas da capital argentina para pedir justiça | Enrique Marcarian/Reuters
Amigos do passageiro Lucas Menghini Rey, morto no acidente de trem em Buenos Aires, segura fotos do jovem. Parentes e amigos das vítimas marcharam nesta terça-feira (28) pelas ruas da capital argentina para pedir justiça| Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Parentes das 50 pessoas que morreram na semana passada em um acidente ferroviário em Buenos Aires marcharam nesta terça-feira (28) pelas ruas de Buenos Aires para exigir justiça.

Os manifestantes, que levaram cartazes e fotos das vítimas da tragédia, rodearam o Obelisco, em pleno centro da cidade, e depois se dirigiram à Plaza de Mayo, na frente da sede do governo argentino.

A manifestação aconteceu horas depois que o governo de Cristina Fernández de Kirchner anunciou nesta terça a intervenção "temporária e cautelar" da empresa Trens de Buenos Aires (TBA), concessionária do trem acidentado.

A intervenção se prolongará por 15 dias ou enquanto durar a investigação aberta para esclarecer responsabilidades pelo acidente, uma das mais graves tragédias ferroviárias da história da Argentina.

O acidente ocorreu na quarta-feira passada, em plena hora do rush matinal, quando um trem procedente da cidade de Moreno se chocou contra uma plataforma de estação da estação Once, uma das três maiores de Buenos Aires, por causas ainda desconhecidas.

A decisão de intervir na TBA foi tomada após as críticas lançadas por familiares das vítimas e por dirigentes da oposição contra o governo de Cristina e diante das insistentes reivindicações pela apuração de responsabilidades que inundaram as redes sociais.

Silêncio

Após cinco dias de silêncio, Cristina falou sobre o assunto nesta segunda-feira (27) durante um ato de reivindicação nacionalista no qual pediu que a justiça conclua o processo de investigação em 15 dias e antecipou que esperaria o resultado das perícias para tomar uma decisão sobre a rede ferroviária.

Fontes do juizado que investiga o acidente advertiram que "a perícia não é um fato político, mas técnico, que pode durar menos ou mais de 15 dias".

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