Cairo (AE/AP) Centenas de parentes de passageiros e tripulantes do Al-Salaam Boccaccio 98 se aglomeraram ontem no porto de Safaga em busca de informações sobre os sobreviventes. Mas as autoridades não tinham dados precisos e reforçaram o policiamento na área. Angustiadas, as pessoas se queixavam da falta de informações. "Não há ninguém para nos dizer o que está acontecendo. Estamos na completa escuridão", dizia Ahmed Abdul Hamid, um professor da cidade de Assuit, no sul do Egito, que tinha ido ao porto esperar um primo. O Al-Salaam não era um navio de luxo. Os passageiros que tomam os navios que ligam Duba a Safaga são normalmente trabalhadores de regiões do sul e do interior egípcio ou seus parentes. Dezenas de milhares de trabalhadores pobres usam essa rota para ir à Arábia Saudita. Ao chegar a Safaga, a maioria iria pegar outro transporte para suas cidades.
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