Familiares chineses de passageiros a bordo do avião da Malaysia Airlines que sumiu há seis meses lembraram a data nesta segunda-feira rezando em um templo de Pequim, depois que a polícia acabou com uma aglomeração do lado de fora.
Mais de 30 parentes se reuniram na frente do Templo dos Lama, em Pequim. Um deles discursou sobre o quanto sentia falta de sua filha, levando muitos familiares a chorarem. Alguns usavam camisetas com a frase "Reze para que o MH370 retorne para casa são e salvo".
A polícia pediu que os manifestantes parassem, disse Dai Shuqin, que teve a irmã morta no voo 370. Ela estava acompanhada de seu marido, filha, enteado e neto. Cerca de sete policiais tentaram separar repórteres de parentes e pediram que as famílias não entrassem no templo em grupos grandes, contou Dai. Em seguida, os parentes compraram entradas em grupos de duas a três pessoas e rezaram dentro do templo.
Desde o acidente, familiares chineses e seus apoiadores organizaram marchas esporádicas na embaixada da Malásia e uma manifestação em frente ao escritório de aviação de Pequim pedindo respostas sobre seus parentes. Eles também rezaram em templos locais.
O avião desapareceu em 8 de março depois de sair de sua rota ao norte, de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, e se tornou um dos grandes mistérios da aviação. Acredita-se que a aeronave tenha caído a cerca de 1.800 km da costa oeste australiana, mas nenhum rastro dos destroços ou das 239 pessoas a bordo, sendo 153 chineses, foi encontrado, apesar das exaustivas buscas.