A França aconselhou os cidadãos franceses que vivem na Costa do Marfim, "em particular as famílias com crianças", a deixarem temporariamente o país africano por causa da "forte crise política". "Embora os cidadãos estrangeiros não tenham sido ameaçados até agora, as autoridades da França renovam seus conselhos (...) a todos os franceses, em particular as famílias com crianças, a deixarem temporariamente a Costa do Marfim", disse o Ministério das Relações Exteriores.

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Cerca de 14 mil cidadãos franceses vivem na ex-colônia francesa, onde Laurent Gbagbo recusa-se a deixar a presidência após seu rival Alassane Ouattara vencer o segundo turno da eleição presidencial, realizada em 28 de novembro.

Gbagbo, que está no poder há dez anos, é apoiado pela maior parte do Exército do país, mas está sob pressão internacional. Ele e seus familiares são alvo de sanções econômicas e de locomoção.

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A França já tinha pedido que seus cidadãos deixassem a Costa do Marfim, mas renovou o conselho hoje depois que funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) receberam ameaças de ataque ao hotel onde Ouattara estava sendo mantido sob proteção.