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Comunidade de judeus de Paris celebra o Purim, uma das principais festas do calendário judaico
Comunidade de judeus de Paris celebra o Purim, uma das principais festas do calendário judaico| Foto: EFE/EPA/TERESA SUAREZ

Uma deputada de Israel acusou o governo da França de não tomar medidas contra o antissemitismo após sua avó sofrer um ataque antissemita no país europeu.

Segundo o jornal Times of Israel, uma mulher judia de 88 anos, avó da integrante do Knesset (Parlamento de Israel) Sharren Haskel (do partido de direita Nova Esperança), foi agredida no departamento de Val-d’Oise, perto de Paris, em 24 de junho, mas prestou queixa apenas na última segunda-feira (1º).

Na queixa, a avó de Haskel (cujo nome não foi divulgado) relatou que estava saindo para uma consulta médica quando foi interceptada por dois homens, que lhe deram socos no rosto, quebrando um dos seus dentes, e a chutaram nas costas.

Segundo o relato, os agressores chamaram a idosa de “judia suja” e “velha suja” e lhe disseram: “Isso é o que você merece”. De acordo com a vítima, os dois homens souberam que ela é judia porque ela usava um colar com a Estrela de Davi.

Numa declaração, Haskel afirmou que os agressores da sua avó seriam “bandidos árabes”. “O antissemitismo na França tem aumentado há muito tempo. Desde 7 de outubro, tornou-se intolerável e o governo da França está ignorando e permitindo a propagação de libelos de sangue contra Israel. Como resultado, a comunidade judaica está sofrendo violência, estupros e assassinatos”, disse a parlamentar. O governo francês não se pronunciou sobre os comentários de Haskel.

Estatísticas comprovam a afirmação da parlamentar de que o antissemitismo está em alta na França desde o início da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, em outubro.

O Conselho de Instituições Judaicas na França relatou em janeiro que ocorreram 1.676 atos antissemitas no país no ano passado, enquanto no ano anterior haviam sido registrados 436 casos.

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