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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse na terça-feira a líderes parlamentares que sua decisão sobre uma nova estratégia na guerra do Afeganistão não contentará a todos, enquanto os republicanos o exortaram a ouvir o pedido de seus comandantes militares por mais tropas para o conflito.

Obama convocou os principais legisladores democratas e republicanos para uma reunião na Casa Branca a fim de sondar suas opiniões sobre como reformular a estratégia dos EUA na impopular guerra de oito anos, no momento em que os militares dizem que o Taliban ganha cada vez mais ímpeto.

O presidente disse que sua decisão, a ser anunciada nas próximas semanas, vai se basear no que ele considerar ser a melhor forma de evitar futuros ataques contra os EUA e seus aliados, segundo uma fonte oficial.

"Ele também deixou claro que a sua decisão não deixará felizes todos na sala ou na nação, mas salientou seu compromisso de trabalhar de forma colaborativa," disse a fonte.

O governo Obama debate internamente se seria melhor enviar mais tropas ao Afeganistão e trabalhar para obter a confiança do povo afegão ou estreitar mais o foco da guerra com bombardeios aéreos contra alvos da Al Qaeda.

O senador republicano John McCain alertou Obama contra "meias medidas" e pediu ao presidente, seu adversário na eleição presidencial de 2008, que implemente o plano delineado pelo comandante das forças dos EUA no Afeganistão, general Stanley McChrystal, que quer até 40 mil soldados e instrutores adicionais para a guerra.

Os democratas replicaram que Obama está sendo responsável ao tomar todo o tempo necessário para refletir sobre uma estratégia para o Afeganistão.

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