O senado estadual da Dakota do Sul aprovou a proibição do aborto, num momento em que a Suprema Corte tem de decidir se um determinado tipo de procedimento abortivo é ou não legal.
Somente o veto do governador Michael Rounds pode impedir que o resultado do senado estadual se transforme em lei. Rounds é republicano.
Se ele assinar a lei, o estado viverá uma disputa judicial. A lei será contestada na Justiça.
Os grupos pró-aborto temem que os Estados Unidos estejam à beira da revisão da decisão da Suprema Corte que reconheceu em 1973 o direito feminino ao aborto. Na terça-feira, foi iniciado o exame de contestações a uma lei federal que proíbe um tipo de aborto feito a partir do quinto mês de gravidez. O procedimento retira o feto do útero parcialmente, o que poderia ser considerado nascimento.
Diferentemente de países como o Brasil, os Estados Unidos têm, em cada estado, assembléia de deputados e senado.
Outros estados americanos estão examinando a proibição ao aborto. Na Dakota do Sul, se a lei for sancionada, médicos que fizerem aborto poderão pegar cinco anos de prisão.
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