Outdoor com propaganda do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Um grupo de parlamentares dos dois grandes partidos dos Estados Unidos (Republicano e Democrata) apresentou na semana passada um projeto de lei para que a recompensa por informações que levem à prisão e/ou condenação do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, seja elevada de US$ 15 milhões para US$ 100 milhões.

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O senador republicano Rick Scott, que encabeça a iniciativa, informou que esse valor seria pago com dinheiro de ativos já apreendidos de Maduro e outros atores da ditadura venezuelana, e não com recursos do contribuinte americano.

Em comunicado, Scott citou que, de acordo com o Ministério Público Federal da Flórida, as apreensões de ativos do ditador e seus cúmplices já somam aproximadamente US$ 450 milhões.

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“Chegou a hora de a Venezuela ser libertada do regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro. Há anos, eu tenho insistido para que o governo Biden-Harris coloque toda a força do governo federal para pôr fim ao regime de Maduro, mas [a gestão democrata] se recusou e continuou seu apaziguamento fracassado, que só enriqueceu e encorajou Maduro e seus titeriteiros em Cuba às custas do povo venezuelano”, afirmou Scott no comunicado.

“Em 2020, o governo [do republicano Donald] Trump fez a coisa certa ao oferecer uma recompensa de até US$ 15 milhões, mas é hora de aumentar a aposta”, acrescentou.

Em março de 2020, o Departamento de Estado americano ofereceu uma recompensa de até US$ 15 milhões por informações que levem à prisão e/ou condenação de Maduro.

A quantia foi oferecida quando Maduro foi indiciado por um tribunal federal de Nova York por acusações de narcoterrorismo, conspiração para levar cocaína para os Estados Unidos, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos e conspiração para posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos.

Nesta segunda-feira (23), um tribunal da Argentina ordenou a prisão de Maduro e outros agentes da ditadura da Venezuela por crimes contra a humanidade. Para isso, solicitou que o nome do ditador seja incluído na lista vermelha da Interpol.

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