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violência

Parlamentares latinoamericanos discutem legislação de combate ao terrorismo internacional

Quarenta parlamentares latinoamericanos reuniram-se nesta quinta-feira (15), na capital argentina, para lembrar e discutir os 16 anos do atentado terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), a sede social da comunidade judaica que vive no país.

Na manhã do dia 18 de julho de 1994, um carro-bomba com 300 quilos de explosivos invadiu o prédio e explodiu, matando 85 pessoas e ferindo outras 300. Os parlamentares reunidos em Buenos Aires não só lembraram as vítimas do atentado, mas também expuseram e discutiram suas diferentes visões do combate ao terrorismo internacional.

O presidente do Congresso Judeu Latinoamericano, organização que promove o encontro, é o brasileiro Jack Terpins. Ele disse à Agência Brasil que os responsáveis pelo atentado contra a AMIA foram identificados, mas, 16 anos depois, ainda não foram punidos. Um deles, segundo Terpins, é alto funcionário do governo do Irã.

"O encontro que fazemos em Buenos Aires é, também, um ato em memória dos mortos no atentado da AMIA, uma vez que o Congresso Judeu Latinoamericano representa politicamente todos os judeus do continente", disse Terpins.

No final da tarde desta quinta-feira, os parlamentares latinoamericanos divulgaram uma declaração afirmando que "o terrorismo cumpre com seu objetivo quando paralisa, amedronta, atenta contra o crescimento dos povos e contra a busca da verdade". Ainda segundo o documento, a globalização é terreno fértil para difundir facilmente a violência e o ódio. Graças a essa facilidade, "a discriminação, a xenofobia e o desprezo pelos direitos humanos mais elementares, como a própria vida, crescem sem grandes dificuldades e incovenientes".

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