Deputados da Nicarágua (foto), subservientes ao ditador Daniel Ortega, apresentaram proposta na qual alegaram que resolução da ONU considera Taiwan uma província da China| Foto: EFE/Jorge Torres
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O Parlamento Centro-Americano (Parlacen) decidiu nesta segunda-feira (21) expulsar Taiwan como observador permanente e substituir a ilha pela China.

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A votação, ocorrida em Manágua, capital da Nicarágua, foi proposta pelos parlamentares da ditadura de Daniel Ortega. Foram 73 votos a favor, 32 contrários e nove abstenções.

Taiwan era desde 1999 observador permanente extraregional no Parlacen, que reúne Nicarágua, El Salvador, Honduras, Panamá, República Dominicana e Guatemala – esta, o único membro que ainda mantém relações diplomáticas com Taiwan. Os outros cinco países romperam laços com Taipei nos últimos anos.

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Na proposta de votação, os parlamentares da Nicarágua alegaram que uma “resolução de 25 de outubro de 1971 da Organização das Nações Unidas (ONU) [...] considera Taiwan como uma província da China continental, o que a desqualifica a participar [do Parlacen] como país independente”.

Segundo informações da agência Reuters, o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan anunciou a retirada imediata do Parlacen com o objetivo de defender a “dignidade nacional” e condenou “esforços chineses” para isolar a ilha internacionalmente, enquanto o Escritório de Assuntos de Taiwan da China qualificou a votação do Parlamento Centro-Americano como uma “decisão correta”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]